domingo, 11 de março de 2012

De 2012 à 2014




Depois de duas eleições no Plano Federal – em 2002 (quando perdeu para Lula, na campanha em que a esperança venceu o medo) e 2010 (quando o jogo sujo da campanha tucana distorceu fatos e colocou em debate o tema aborto contra a Presidente Dilma) – o Tucano José Serra começa a dar sinais de que perdeu o timing político e que está ultrapassado no ambiente eleitoral.


Como um cara que se diz preparado, economista PhD em saúde, trabalhador nato que nunca deixa de arregaçar as mangas, fala uma besteira dessas?


Digna do Lula ignorante pintado nas campanhas de 1989, 1994, 1998, 2002 e 2006 e da “despreparada” Dilma de 2010.


Serra confundiu o nome oficial da República, assemelhando o nome do país com o dos EUA (Estados Unidos da América).


Meu querido Serra, o Brasil não chama Estados Unidos do Brasil e sim República Federativa do Brasil, como foi ensinado na escola e como você deveria ter prestado atenção quando lia os relatórios descritivos de campanha.


E agora, Serra tenta convencer que não pretende mais se candidatar ao cargo máximo do país. Segundo seu fiel escudeiro Gilberto Kassab (PSD), o prefeito com avaliação de governo inferior ao finado Celso Pitta, Serra chega para ser candidato e permanecer no cargo até o final de 2016, ou seja, cumprindo o mandato até o fim e descartando a eleição de 2014 à presidência da república.


Todo mundo sabe que isso é balela.


Se Serra vencer a campanha de Outubro, vai se fortalecer e voltar aos holofotes de 2014, deixando o tucano de minas Aécio Neves muito mais ressabiado.


Como o eleitorado de São Paulo possui uma imbecilidade ímpar, é bem capaz de Serra vencer no final do ano e repetir a não-promessa de 2004, quando deixou a prefeitura para ser governador do Estado (responsabilidade que também abandonou no final de 2010 para concorrer pela segunda vez ao cargo de presidente).


A campanha de Serra à prefeitura pretende se escorar no mote do governo de Kassab “Antes não tinha, agora tem”, e explorar os feitos da atual gestão, que começou lá em 2004 com Serra como titular e Kassab vice.

Já que Serra pretende recomeçar a sua jornada dupla, desde já fica o pedido para que decore o nome do nosso país. Afinal, Estados Unidos do Brasil – Antes não tinha, agora tem.











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