quarta-feira, 7 de março de 2012

Osama – a não oferenda




Segundo o Jornal espanhol “Público”, em matéria publicada nesta quarta-feira, o Ex- líder da rede terrorista Al-Qaeda, Osama Bin Laden, não teve o corpo jogado ao mar após a sua captura e morte. 


A versão apresentada pela Casa Branca, dizia que Osama fora jogado ao mar, respeitando todos os costumes islâmicos, o que acalentou parte da população do oriente médio, e, principalmente, os grupos mais extremistas espalhados por todo o globo.






De acordo com informações do site Wikeleaks, o cadáver de Bin Laden foi conduzido até a CIA, em um avião misterioso que levou os restos mortais do terrorista até o serviço secreto de inteligência americano.


Começa a cair por terra a sentença de que, enfim, os americanos acertaram ao combater o terror. Ao darem informação falsa, mais uma vez corroboraram com a tese de que o total desespero bélico tomou conta de Washington desde o 11 de Setembro, já no longínquo ano de 2001. 






Obama – que veio com a missão de mudar os erros e trapalhadas do sucessor fanfarrão Bush – não foi capaz de tirar proveito de sua popularidade e direcionar o combate ao que realmente importava: a defesa rápida e discreta do território americano, sem fomentar o antiamericanismo. 






O comandante estadunidense continuou a insistir nos erros do antigo dono da faixa presidencial, ao demorar em tirar as tropas do Afeganistão e do Iraque, por exemplo, e com pouco traquejo para mudar a economia americana, não foi o símbolo da mudança que a sua campanha idealizou.






Obama se desgastou e a população americana “pôde menos” do que imaginou na época da campanha. Sonharam muito, desejaram ainda mais, mas pouco mudou. 






Osama, por sua vez, não foi lavado, tão pouco enrolado em um sudário branco, como manda a tradição islâmica. Seu corpo não foi carregado em uma bolsa com pesos e jogado ao mar. 






Foi jogado aos tubarões da CIA, e ali sim seu corpo pôde ser devorado e apresentado como uma oferenda digna.

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