Depois de um belo momento de
integração com os amigos na Rua Augusta, no último sábado (10/03), com direito à
“Pedalada dos Pelados” http://delas.ig.com.br/comportamento/pedalada-pelada-nua-e-crua/n1597684059832.html
protesto dos ciclistas paulistanos contra a agressividade do trânsito urbano na
cidade, eis que o plano número dois da noite começa a ser arquitetado.
O Reencontro com a casa Madame Satã,
hoje rebatizada como Madame Underground Club, superou as expectativas e
confirmou algumas máximas que eu já tinha chegado à seis anos atrás, pouco
antes da casa fechar.
A decoração está impecável, com um
investimento em segurança (com saídas de emergência devidamente sinalizadas) em
infraestrutura (com som digno e bem distribuído em potentes caixas de som, com
ar condicionado em todos os ambientes da casa, banheiros com mictórios
descentes) e na decoração, que soube transportar a casa novamente aos balados
e, porque não, sombrios anos oitenta.
Mas a casa, conforme relato de quem
foi comigo ontem à noite, permanece com ar carregado, um ambiente pouco
convidativo para quem está à procura de uma noite feliz.
Mas o Madame não é lugar de
alegria.
Parece que para fazer parte da “turma
do Madame” é terminante proibido expressar reação de contentamento, parece que
a casa é um lugar que é proibido sorrir.
Mas os atuais donos não têm culpa
disso.
Esse estigma está impregnado na
casa, plantado no solo da casa da Rua Conselheiro Ramalho.
O som pesado, a escuridão, as
pessoas de cara fechada vestindo preto, um prato cheio para quem quer
compartilhar uma gostosa depressão.
A conclusão que cheguei em 2005
para 2006 de que a casa era um lugar ideal para transformar felicidade em angústia
nunca foi tão viva e atual. Se você está mal, nem pense em passar por perto da
Conselheiro Ramalho, mas se está bem, prepare-se para realizar um teste de
ferro para mensurar o tamanho de sua autoconfiança.
Ao sair da casa, em torno das 3:30
da manhã, eis que alguém tem a brilhante ideia de prolongar a noite.
Com direito a entrada vip, saímos
da escuridão do Madame para voltar a ver a luz.
Numa travessa da Alameda Pamplona
com a Rua Franca, nos arredores dos Jardins, completamos o fim da noite na DJ
Club.
Na DJ, o clima convidativo tomou
conta da noite.
O som, as músicas, a luz, as
pessoas conhecidas e queridas, uma noite que enfim teve um final digno.
Sábado três em um, como diria o
grande parceiro Robas “na dúvida entre ficar no bar, ir
pro Madame ou ir pra DJ, a gente fez os três e calou a boca da sociedade”.
Som que
marcou a noite do Madame:
Som tema
da DJ:
(com direito a bis).
E enquanto
isso na Rua Augusta:
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